Arquitetura de Software: É hora de DX

Arquitetura de Software: Chega de Complexidade, o Foco é o Dev
Vamos ser honestos: por muito tempo, a arquitetura de software pareceu mais um exercício acadêmico do que uma ferramenta prática. Criamos diagramas elaborados e monumentos de código que, na teoria, eram perfeitos, mas na prática, se tornavam um pesadelo para quem mais importava: o desenvolvedor.
Essa dor tem um nome: Developer Experience (DX). Uma DX ruim significa que, em vez de focar em entregar valor, o desenvolvedor gasta seu tempo lutando contra a complexidade, entendendo fluxos de trabalho desnecessariamente complicados e se sentindo frustrado. A arquitetura, que deveria ser um facilitador, virava o maior obstáculo.
Recentemente, me deparei com um artigo no The New Stack que resume perfeitamente essa mudança de mentalidade: "Software Architecture Is Finally Fixing Its Biggest Problem: Developer Experience". Ele serviu de base para este resumo, pois ecoa uma verdade que o mercado está (finalmente) entendendo.
A grande virada de chave é tratar a arquitetura como um produto, e os desenvolvedores como seus clientes. A pergunta deixa de ser "esta arquitetura é teoricamente perfeita?" e passa a ser "esta arquitetura torna meu time mais produtivo e feliz?".
Felizmente, a maré está virando. Com a ajuda de automação e da cultura cloud-native, estamos vendo arquiteturas mais simples, focadas em remover atrito e otimizar para o que realmente importa: resultados. O foco saiu do diagrama e foi para a experiência de quem codifica. E já não era sem tempo.